sábado, 28 de agosto de 2010

365 (dia 054) - Mimos

A costela recheada, preparada no "bafo" com todo carinho por Papai.
Mesmo com um churrasco na casa de amigos para ir, comi e repeti...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

365 (dia 053) - Correria

Final de tarde, sexta-feira de uma semana cheia, e a gente ainda correndo contra o tempo...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

365 (dia 050) - Recipiente para Veneno

Refrigerantes, minha mistura para capuccino, vinho barato, suco de caju de garrafinha...

domingo, 22 de agosto de 2010

365 (dia 048) - Histórias

Castelo Lemeneagh, Condato de Clare, Irlanda.
Foi o lar da infame Maire Rua, segundo os boatos, uma "Barba Azul", que teve vários maridos que perderam a vida de forma violenta.
Mas, segundo outra versão da história, uma mulher notável, que se casou três vezes. Com o primeiro marido, casou-se novinha e teve 3 filhos. Ficou viúva e casou-se novamente aos 24 anos. O segundo pagou uma verdadeira fortuna por ela e a levou para o castelo da foto. Com ele teve 8 filhos. Aos 36 anos enviuvou novamente, quando o marido foi atingido ao liderar uma rebelião contra os desmandos de Cromwell. Ameaçada de ter os bens de seus filhos confiscados, ela se ofereceu em casamento para qualquer partidário de Cromwell. Resultado: mais um marido, mais um filho e a herança intacta. Até que ficaram um bom tempo casados, então o terceiro marido hipotecou o castelo por conta de dificuldades financeiras. Bem... dizem que o cara voou pela janela, mas quem garante? Enfim... fofocas sempre existiram e, para ajudar, dizem que ela tinha um gênio difícil.
Aos 50 anos, recebeu o perdão real para as acusações de homicídio dos dois últimos maridos. Passou os últimos anos de sua vida (morreu aos 71 anos) no castelo do seu quarto filho, Donough, considerado o "plebeu mais rico da Irlanda".

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

365 (dia 038) - Smile

Esse é o segundo sorriso mais lindo do mundo!
Embora o primeiro ultimamente seja raro, está gravado em meu coração para sempre...

365 (dia 037) - Falta de Tempo

Muito trabalho e sem tempo para olhar para o lado.
Mas olhei...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

365 (dia 036) - Comer, Beber, Viver!

Ultimamente tem sido tão raro eu ter um tempinho pra fazer uma refeição decente...
Aí, quando tenho uma, simplesmente arraso! rsrs
(Venda Nova do Imigrante, Restaurante Lorenzoni)

*P.S.: apesar de eu comer muito bem, benza Deus, não consegui comer tudo. Não sei se foi influência da entrada de Ciabattas com Manteiga de Kiwi ou da Torre de Polenta com Queijo Parmesão e Socol. Quem sabe? rsrs
*P.S.²: Galego, vc ia adorar a comida, o ambiente e o climinha de 17º.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

365 (dia 035) - Confiança

Confiar é abrir as portas de sua alma, sua casa, seu coração...
NEOQEAV!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

365 (dia 034) - Antes que Elas Cresçam*


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.
Affonso Romano de Sant'Anna
* Não tenho filhos e ainda não passei por isso, mas lembrei desse texto ao conversar com um Super-Pai essa semana... E, como é uma coisa que o meu próprio Super-Pai diria, resolvi postar nesse dia especial.
Feliz Dia dos Pais!!!
A foto? A jabuticabeira do Papai seguindo seu ciclo da vida...

sábado, 7 de agosto de 2010

365 (dia 033) - Gatos

Os gatos sempre foram muito reverenciados na cultura popular. Dentre os antigos povos que faziam isso, destacam-se as civilizações egípcia, birmanesa, celta, latina, nórdica e persa. Todas essas culturas tinham em comum a presença de deuses que apresentavam-se na forma de gatos.
Na cultura celta, a deusa Ceridwen possui uma relação com o culto ao gato, por meio de seu filho Taliesin, o qual, em uma de suas reencarnações, foi descrito como sendo um gato de cabeça sarapintada.
Na mitologia nórdica, existe a deusa Freya, a qual possui uma carruagem puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa: a fertilidade e a ferocidade. Esses gatos exibiam as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuosos, ternos e ferozes. Os templos pagãos da região nórdica eram frequentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença de que as almas dos mortos eram levadas ao além por meio de um trenó puxado por gatos.
A cultura islâmica relata várias associações entre os gatos e o profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava.
Na Ásia, os gatos foram venerados pelos primeiros budistas, devido a sua capacidade elevada de auto-domínio e ao fato do animal apresentar capacidade de concentração semelhante à obtida por meio da meditação. Na China, estatuetas de gatos eram utilizadas para afugentar maus espíritos. Tal povo acreditava na existência de dois tipos distintos de gatos: os bons e os maus, que podiam ser facilmente diferenciados, uma vez que os maus tinham duas caudas.
Os hebraicos acreditavam que o gato teria sido criado por Deus dentro da Arca, quando Noé, preocupado com a proliferação dos ratos que se procriaram excessivamente na embarcação, implorou à Deus para que Ele providenciasse uma solução. Deus então fez com que o leão da Arca espirrasse, e do espirro desse felino, surgiram os gatos domésticos.
Durante a Idade Média, os gatos foram vítimas de inúmeras crueldades, pois algumas pessoas acreditavam que esses animais eram possuídos pelo diabo. No século XV, o papa Inocêncio VIII chegou a incluir os gatos pretos na lista de seres hereges perseguidos pela Inquisição. Assim, esses gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e queimados nas fogueiras, juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.
De acordo com um mito existente em diversas culturas, os gatos possuem sete ou nove vidas. Esta lenda surgiu em decorrência da habilidade que esses felinos possuem para escapar de situações que envolvam risco à sua vida. Outro fator também responsável por essa crença é que, ao caírem de grandes altitudes, os gatos quase sempre atingem o solo apoiados sobre as quatro patas. Isso ocorre em função de possuírem um apurado senso de equilíbrio, permitindo-lhes girar rapidamente usando a cauda como contrapeso. Quando abandonados em áreas remotas, distantes da sociedade humana, filhotes de gatos podem converter-se ao meio de vida selvagem, passando a caçar pequenos animais para sobreviver. Isso faz com que eles sejam frequentemente vistos como animais resistentes, dotados de várias "vidas".
Entretanto, a expectativa de vida de um gato de rua é de apenas 3 anos. Já um gato que seja cuidado por humanos pode superar os 20 anos de idade, a não ser que um babaca de moto, numa madrugada de quinta-feira, resolva abreviar esse tempo...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

365 (dia 028) - Pequenas Lembranças

"Verdadeiros amigos não saem nem da nossa memória, nem da nossa lembrança; pois os verdadeiros amigos fazem parte da nossa história, dessa nossa andança."


Andersin Cassio de Oliveira

domingo, 1 de agosto de 2010

365 (dia 027) - O Tempo e as Jabuticabas

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Quero a essência. Minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena."

Rubem Alves



*Essa linda jabuticabeira em flor é do papai, que me chamou de manhã, com o entusiasmo infantil tão característico dele, para me mostrar a árvore em sua segunda floração do ano. Linda!
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